A tradicional prática de priorizar a definição das lógicas e estratégias de controle e minimizar o tempo dispendido na concepção mais detalhada e rigorosa do sistema de alarme da planta, associado à facilidade de criar, remover, e parametrizar alarmes proporcionada pelos ricos recursos disponíveis nos sistemas de controle (DCS/SCADA) atuais vem ocasionando um aumento significativo no número de alarmes configurados e na sua ocorrência durante a sua operação, ocasionando frequentes avalanches de alarmes e impondo uma sobrecarga aos operadores que comprometem a segurança da planta, aumenta a probabilidade da ocorrência de incidentes, reduz a eficiência dos processos produtivos,  aumenta as perdas de produção, em função de avaliações equivocadas da corrente situação da planta pelos operadores, com decorrentes ações operacionais inadequadas e imprecisas. Dessa forma, disponibilizamos os serviços para, periodicamente, proceder a uma avaliação do desempenho e sintonia do sistema de alarmes da planta, procurando identificar alarmes desnecessários ou redundantes, limites desajustados demandando sintonia, e mesmo melhorias nos procedimentos atuais, na forma de lidar com os alarmes.

Sintomas da existência de problemas na Gestão de Alarmes

Essa realidade se deve, fundamentalmente, a erros humanos, causa maior de incidentes, não incluindo os acidentes, que impactam em magnitude de perda ainda maior, à variação do comportamento da planta, ou seja, na imputação de variabilidade ao processo entre diferentes turnos/operadores, frente às mesmas condições operacionais; é o reflexo de uma gestão de conhecimento inexistente ou inadequada, no que se refere às práticas operacionais vigentes.

Com o objetivo de procurar mitigar a ocorrência do problema acima exposto, disponibilizamos os seguintes serviços:

Modalidades de Consultoria e Serviços

Redução/Eliminação de Alarmes incômodos que perturbam o operador de forma sistemática

A função de um alarme é alertar ao operador a ocorrência de uma mudança relevante, identificar sua causa, notificar a consequência e indicar ao operador a ação corretiva a ser tomada. Quando não há uma avaliação/análise periódica de risco do processo (“Hazop”), com consequente impacto no sistema de alarmes, e um procedimento de avaliação deste último, a intervalos regulares, ocorre sua degradação ao longo do tempo, passando a gerar alarmes irrelevantes e espúrios, que só distraem e sobrecarregam o operador, perdendo sua finalidade. Dessa forma, essa modalidade de serviço tem por objetivo identificar esses alarmes que, insistente e desnecessariamente, chamam a atenção do operador e não demandam qualquer ação corretiva. A seguir, a partir da identificação da causa-raiz de sua ocorrência, tomar as medidas apropriadas para corrigi-la.

Racionalização do Sistema de Alarmes ou Análise de Objetivos dos Alarmes (AOA)

Procedimento revisional que deve ser executado periodicamente, que examina cada alarme e seu grau de conformidade com a filosofia de alarmes adotada para a planta, tendo como referência o padrão EEMUA #191. Procura revalidar a importância e o significado de cada alarme, e ajusta, quando necessário, seus set-points e parâmetros, como, por exemplo, avaliar o tempo que o operador tem disponível para responder adequadamente ao alarme, antes que ocorra as consequências indesejadas e a efetividade atual do mesmo, ou seja, se provê a informação adequada à identificação do problema, se espúrio e irrelevante ou mesmo redundante

Setup Dinâmico do Sistema de Alarmes

Ajusta de forma dinâmica os set-points e parâmetros dos alarmes, assim como efetua a supressão dos mesmos, em função dos distintos estados operacionais da planta, tais como partida/parada da unidade, mudança de carga ou produto, etc.

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